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LIA DE ITAMARACÁ no carnaval do Recife-PE, 2023. Mestra, sacerdotisa, humana demasiada humana...: reverências!!!

Cabeçalho 1

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MARCHA DOS COLETIVOS MULHERES DE NEGRO, (Montevidéu, 2018)

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Silenciamos... o Uruguai. Passos que iam e vinham. Olhares absortos em luta. Respeito. Mulheresjuntascaminhandojuntas.

"Ano após ano no Uruguai, o coletivo “Mujeres de Negro” realiza uma marcha em 25 de novembro pela Avenida 18 de Julio. As participantes vestem preto e avançam em silêncio para criar uma performance em movimento, cujo propósito é mostrar o luto e silenciar uma das estradas mais movimentadas" (retirado de: http://catarinas.info/latino-americanas-e-caribenhas-marcham-no-dia-internacional-da-nao-violencia-contra-a-mulher/.

 

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"(...) o fanatismo se encontra sempre naqueles indivíduos que procuram reprimir uma dúvida secreta. É por isto que os convertidos são sempre os piores fanáticos" (JUNG, nA natureza da psique, parágrafo 582, p.247, 1984): uma reflexão que vale não só para a Religião, mas também para Arte, Ciência, Filosofia, Política etc. etc.).

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Vivências performáticas no carnaval de Recife-PE, fev/2023.

Lambe-lambe que participou da Mostra "Universidade Cidade: gestos, afetos e manifestos de urbanidade". Disponível em: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/mostrauniversidadecidade/uma-leve-contaminacao/ 

Mostra Universidade Cidade dezembro_Inst
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A MÚSICA COMO CURA (trechos da entrevista do compositor Paulo C. Chagas à Revista CONCERTO, nov.2023, p.15):

Paulo chagas - Eu participava do movimento estudantil (...). Em 1971, fui preso e torturado com um método sofisticado chamado "geladeira": colocavam a gente num cubículo escuro e muito frio, cheio de alto-falantes nas paredes, que tocavam sons altíssimos durante três dias sem parar. Uma coisa ensurdecedora, que tira o equilíbrio de qualquer um, destrói toda a subjetividade da pessoa. Isso me marcou muito e foi depois disso que resolvi fazer música.
Revista - É curioso sua experiência com tortura ser marcada pelo som e, depois disso, você querer trabalhar justamente com o manejo dos sons.
Paulo Chagas - É realmente um paradoxo. A música pode causar muitos danos, você pode destruir pessoas com sons. Mais que as outras artes, ela tem essa capacidade de tomar você física e mentalmente. (...) É que a música para mim foi isto: eu estava completamente perdido, e ela foi uma cura. Sem ela, não sei onde teria ido quando saí da prisão. A música me deu sentido, comecei a perceber todo um mundo de estímulos e logo quis fazer composição, criar coisas. A música tem esse poder de cura, de gerar coisas positivas, um senso de comunidade, de pertencimento. A música une, cria conexões.

Pelo rio Guará a panela flutua. Ela está entre bordas  da Estação (das Docas) e do Mercado (Ver-o-Peso). Nessa Belém, que também é gastronômica, a panela vazia tensiona as fronteiras contrastantes de uma cidade repleta de contradições sociais.
(agosto de 2022)

Desde 2017, por Jo A-mi. 

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