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LIA DE ITAMARACÁ no carnaval do Recife-PE, 2023. Mestra, sacerdotisa, humana demasiada humana...: reverências!!!
Cabeçalho 1
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MARCHA DOS COLETIVOS MULHERES DE NEGRO, (Montevidéu, 2018)
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Silenciamos... o Uruguai. Passos que iam e vinham. Olhares absortos em luta. Respeito. Mulheresjuntascaminhandojuntas.
"Ano após ano no Uruguai, o coletivo “Mujeres de Negro” realiza uma marcha em 25 de novembro pela Avenida 18 de Julio. As participantes vestem preto e avançam em silêncio para criar uma performance em movimento, cujo propósito é mostrar o luto e silenciar uma das estradas mais movimentadas" (retirado de: http://catarinas.info/latino-americanas-e-caribenhas-marcham-no-dia-internacional-da-nao-violencia-contra-a-mulher/.
![CARTAZ120191223_172401%5B1%5D_edited.jpg](https://static.wixstatic.com/media/b7d25b_f9fefd8b01f946d8b56b3d8e81507028~mv2_d_2999_2156_s_2.jpg/v1/fill/w_447,h_320,al_c,q_80,usm_2.00_1.00_0.00,enc_auto/CARTAZ120191223_172401%255B1%255D_edited.jpg)
![CARTAZ220191223_172417[1].jpg](https://static.wixstatic.com/media/b7d25b_67f0065e1ed840748d689f522bea5b25~mv2_d_1777_2591_s_2.jpg/v1/fill/w_103,h_151,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/CARTAZ220191223_172417%5B1%5D.jpg)
"(...) o fanatismo se encontra sempre naqueles indivíduos que procuram reprimir uma dúvida secreta. É por isto que os convertidos são sempre os piores fanáticos" (JUNG, nA natureza da psique, parágrafo 582, p.247, 1984): uma reflexão que vale não só para a Religião, mas também para Arte, Ciência, Filosofia, Política etc. etc.).
![Adélia trabalha aqui.jpeg](https://static.wixstatic.com/media/b7d25b_ebbbefe1e4664a108ae99255ba937a03~mv2.jpeg/v1/fill/w_90,h_56,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/Ad%C3%A9lia%20trabalha%20aqui.jpeg)
Vivências performáticas no carnaval de Recife-PE, fev/2023.
Lambe-lambe que participou da Mostra "Universidade Cidade: gestos, afetos e manifestos de urbanidade". Disponível em: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/mostrauniversidadecidade/uma-leve-contaminacao/
![Mostra Universidade Cidade dezembro_Inst](https://static.wixstatic.com/media/b7d25b_aeb091f6bfd64befa296ae378a29f13d~mv2.jpg/v1/fill/w_99,h_177,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/Mostra%20Universidade%20Cidade%20dezembro_Inst.jpg)
![Mapa Eustáquio (2).jpg](https://static.wixstatic.com/media/b7d25b_17df15bb59bf49b697756f02b96541c0~mv2.jpg/v1/fill/w_88,h_124,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/Mapa%20Eust%C3%A1quio%20(2).jpg)
A MÚSICA COMO CURA (trechos da entrevista do compositor Paulo C. Chagas à Revista CONCERTO, nov.2023, p.15):
Paulo chagas - Eu participava do movimento estudantil (...). Em 1971, fui preso e torturado com um método sofisticado chamado "geladeira": colocavam a gente num cubículo escuro e muito frio, cheio de alto-falantes nas paredes, que tocavam sons altíssimos durante três dias sem parar. Uma coisa ensurdecedora, que tira o equilíbrio de qualquer um, destrói toda a subjetividade da pessoa. Isso me marcou muito e foi depois disso que resolvi fazer música.
Revista - É curioso sua experiência com tortura ser marcada pelo som e, depois disso, você querer trabalhar justamente com o manejo dos sons.
Paulo Chagas - É realmente um paradoxo. A música pode causar muitos danos, você pode destruir pessoas com sons. Mais que as outras artes, ela tem essa capacidade de tomar você física e mentalmente. (...) É que a música para mim foi isto: eu estava completamente perdido, e ela foi uma cura. Sem ela, não sei onde teria ido quando saí da prisão. A música me deu sentido, comecei a perceber todo um mundo de estímulos e logo quis fazer composição, criar coisas. A música tem esse poder de cura, de gerar coisas positivas, um senso de comunidade, de pertencimento. A música une, cria conexões.
Pelo rio Guará a panela flutua. Ela está entre bordas da Estação (das Docas) e do Mercado (Ver-o-Peso). Nessa Belém, que também é gastronômica, a panela vazia tensiona as fronteiras contrastantes de uma cidade repleta de contradições sociais.
(agosto de 2022)
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